LONDRES, 9 de jun de 2008 às 04:15
Jodie Percival é uma jovem de 25 anos que tentou abortar o seu filho Finley porque este sofria de uma enfermidade congênita no rim. A jovem soube que o pequeno não foi eliminado semanas depois quando lhe fizeram uma ecografia. Ao princípio se zangou pelo aborto fracassado; e estando dentro do prazo legal na Inglaterra para tratar de acabar com ele novamente, decidiu ao final conservar a seu bebê.
Thane, o primeiro filho de Jodie Percival, viveu somente por 20 minutos depois do parto prematuro quando nasceu, porque padecia da mesma enfermidade congênita que Finley. Seu segundo filho, Lewis, quem já tem 20 meses, nasceu com uma condição similar e agora vive com um só rim.
Quando Jodie ficou grávida pela terceira vez, ela e seu noivo Billy Crampton decidiram abortá-lo. "Decidir acabar a gravidez às 8 semanas era tão horrível… mas não podia enfrentar a angústia de perder outro bebê", assinala Percival ao Daily Mail de Inglaterra.
Tempo depois do aborto, Jodie sentiu movimento em seu ventre. Seu médico lhe disse que se faça uma ecografia, depois da qual descobriram que tinha 19 semanas de gravidez. O bebê tinha sobrevivido à prática anti-vida. "Não podia acreditá-lo. Este era o bebê que eu pensei já tinha eliminado", comentou ao meio inglês.
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"Ao princípio estava zangada por isso estar nos acontecendo, por que o procedimento tivesse falhado. Escrevi ao hospital, porque não podia acreditar que tivessem me desapontado assim. Responderam-me e me disseram que isto era muito incomum".
Uma semana mais tarde, Jodie e seu noivo souberam que Finley também tinha problemas nos rins, porque ela tem um gen que origina o rim multicístico, uma desordem congênita que produz quistos nesta parte do organismo. Os doutores explicaram aos pais que este menino poderia sobreviver pelo que decidiram lhe dar uma oportunidade e não abortá-lo, estando dentro do prazo legal em que o aborto se permite na Inglaterra.
Em novembro Finley nasceu três semanas antes do previsto pesando uns três quilogramas. Tem um problema menor no rim mas segundo os doutores, poderá fazer uma vida normal.
"Não podia acreditar tudo o que este menino atravessou e que além disso se veja agora tão perfeito. Custa-me pensar no que teve que acontecer. Agora está aqui e não o trocaria por nada no mundo", conta Jodie.